E com esta me vou. Depois disto até já me sinto melhor!!!
sexta-feira, julho 17, 2009
quinta-feira, julho 16, 2009
Continuação
Hoje acordei, como sempre, atenta às noticias da manhã.
Ouvi o nosso querido Constâncio anunciar as previsões para a economia portuguesa e a seguir, a previsão meteorológica. Pareceram-me iguais!
Será que este homenzinho não se questiona?
"Vamos ter ainda uns meses de alguma recessão mas em seguida prevê-se uma melhoria das condições da economia"
"Hoje vamos ter ainda alguma nebulosidade de manhã mas, para a tarde, prevê-se uma melhoria geral do estado do tempo"
Há quanto tempo andamos nisto?
Logo de seguida, para acordar de vez, ouço o palerma mor a dizer com ar triunfante que "desde 95 não tinhamos uma descida da desigualdade social como a que verificamos agora". Que bom!
Sinto-me igual outra vez!!!
Depois, as noticias bombasticas a que nos acostumaram, que parecem propositadas para minimizar o efeito das outras, das que mexem com a minha vida, o amorfismo reinante, a falta de coerencia, afinal não serei só eu a ter dificuldades em tomar decisoes.
A seguir e a titulo de indagação:
Sou só eu que sinto uma invasão de condutores a 30 à hora nas estradas portuguesas?
Ontem vi um ciclista ultrapassar um carro que, claro, ia à minha frente..
sábado, julho 04, 2009
quarta-feira, julho 01, 2009
Não era...
"Sentia uma vontade violenta de me desmoronar em ti. Não, não era fazer amor. Fazer amor não existe, porra. O amor desaba sobre nós já feito, não o controlamos (...) Eu queria oferecer-te o meu corpo para que o absorvesses no teu. Para que me fizesses desaparecer nos teus ossos."
Vergílio Ferreira
Vergílio Ferreira
Obrigada
Obrigada é mais do que tudo o que posso dizer. Se nas minhas palavras se escondiam os segredos das lágrimas, desvendaste bem todos os silêncios pousados à beira-mar do incerto.
Espero por ti, para ti, em todas as noites que já não me sinto só e almejo pelas minhas mãos vazias enlaçadas no teu abraço. E com os olhos fechados me despeço em desejos pequeninos, me derramo na loucura que são os meus sentidos e esqueço a vergonha para trás. Sempre. Obrigada.
Vergilio Ferreira "Cartas a Sandra"
Espero por ti, para ti, em todas as noites que já não me sinto só e almejo pelas minhas mãos vazias enlaçadas no teu abraço. E com os olhos fechados me despeço em desejos pequeninos, me derramo na loucura que são os meus sentidos e esqueço a vergonha para trás. Sempre. Obrigada.
Vergilio Ferreira "Cartas a Sandra"
Sou Vida
Carrego no peito um coração que pulsa e uma esponja que suga o mundo.
Sou celeiro dos pedaços colhidos ao longo das trilhas percorridas
e das escolhas feitas na leve certeza de estar aqui.
Por vezes, sou apenas fragmentos.
Só assim existo.
Despedacei-me tantas vezes julguei necessárias
e tantas outras erigi o molde em mim.
Fui correnteza bravia arrastando anseios guardados em ermos espaços
meu e de outros.
Também laguna,
Ave faminta em jardins de esperanças, suguei o néctar de cada flor para nutrir ilusões.
Experimentei misturas que brotam no seio vida.
Fui vida.
E porque ousei ser e não ser
[negando a homogeneidade de meus contornos]
suplantei vicissitudes.
Hoje sou paiol.
Pulsante, sorvo a concretude liquefeita,
absorvo e regurgito ais, alegrias.
Sou vida.
Sou celeiro dos pedaços colhidos ao longo das trilhas percorridas
e das escolhas feitas na leve certeza de estar aqui.
Por vezes, sou apenas fragmentos.
Só assim existo.
Despedacei-me tantas vezes julguei necessárias
e tantas outras erigi o molde em mim.
Fui correnteza bravia arrastando anseios guardados em ermos espaços
meu e de outros.
Também laguna,
Ave faminta em jardins de esperanças, suguei o néctar de cada flor para nutrir ilusões.
Experimentei misturas que brotam no seio vida.
Fui vida.
E porque ousei ser e não ser
[negando a homogeneidade de meus contornos]
suplantei vicissitudes.
Hoje sou paiol.
Pulsante, sorvo a concretude liquefeita,
absorvo e regurgito ais, alegrias.
Sou vida.
De repente
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Aqui, recomeço...
Levanto-me de uma nuvem branca de pó.
Sacudo a poeira, levanto a cabeça e olho em volta. Nada está no seu lugar.
Noutro sitio, escrevi até me cansar, meti férias, transportei-me para aqui.
Aqui, recomeço...
Sacudo a poeira, levanto a cabeça e olho em volta. Nada está no seu lugar.
Noutro sitio, escrevi até me cansar, meti férias, transportei-me para aqui.
Aqui, recomeço...
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