A noite vem às vezes tão perdidaE quase nada parece bater certoHá qualquer coisa em nós inquieta e feridaE tudo o que era fundo fica pertoNem sempre o chão da alma é seguroNem sempre o tempo cura qualquer dorE o sabor a fim do mar que vem do escuroÉ tanta vezes o que resta, do calorSe eu fosse a tua peleSe tu fosses o meu caminhoSe nenhum de nós se sentisse nunca sozinhoTrocamos as palavras mais escondidasQue só a noite arranca sem doerSeremos cúmplices o resto da vidaOu talvez só ate amanhecerFica tão fácil entregar a almaA quem nos traga um sopro do desertoOlhar onde a distância nunca acalmaEsperando o que vier de peito abertoSe eu fosse a tua peleSe tu fosses o meu caminhoSe nenhum de nós se sentisse nunca sozinhoMafalda Veiga
terça-feira, dezembro 07, 2010
Cumplices
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Que lindo poetar, cantando a cumplicidade apaixonada, que pode ser eterna, ou simplesmente efêmera, mas com doses infinitas de fé... Eu amei.
ResponderEliminarHei de seguir-te!