sexta-feira, abril 30, 2010

Cheguei agora, é sexta feira, e eu escolhi, vou fazer uma feijoada de marisco, só para mim, tenho umas velas com cheiro a canela e morango, e vou à cidade iluminada, tenho saudades da vida e de uma conversa de amigas, com a promessa de falarmos do mesmo lado da margem.
Sinto-me renascida, meio dorida, meio dormente, sinto-me ausente do que me sentia, presente de uma nascente que me eleva, e eu não sei como se chama.
Peço a calma, peço a fé, quem me houvera saber mais, peço a luz mais que calor. Sem ofensas nem risadas, sem a vulgaridade orquestrada, sem a desigualdade ensaiada, sem procissões de fé. 
Hão-de haver raizes na terra.
Serei nascente um dia

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