sexta-feira, abril 30, 2010

Parvoives minhas

Conversa de "amigos"
- Olá meu amigo, estava aqui a pensar em ti e telefonei-te para saber como estás
- E estavas a pensar em quê?
- Estava a pensar em ti, só isso...
- (Silencio) ... Olha que isso é perigoso e eu posso confundir as coisas... (como quem diz, está bem, chama-me amigo que eu já te conto uma história)
Despacho a conversa e digo que tenho que sair

Na escola, conversa entre as "amigas" que já me dão doutos conselhos:
- Os arrumadores em Lisboa, metem-me medo, dou-lhes sempre dinheiro, nunca se sabe - Diz uma que agora pintou o cabelo e ficou mais velha.
- Esses para mim, são todos uns drogados, uns farrapos humanos, não têm remedio, nem sei o que andam aqui a fazer - Esta sabe sempre tudo
- Coitados, nem a familia quer saber deles, tenho uma vizinha que diz ao filho que mais valia ele estar morto do que andar a fazer aquelas figuras...
- Ah pois, e olha que para sair disso, é preciso muita força e eles não a têm, são fracos...
Na roda, ficou a faltar a minha opinião, ficou um silencio estranho enquanto eu acendi um cigarro e com um sabor aliviante, respirei fundo....
Amanhã aguardo outro debate do genero.
É por isso que o formigueiro à porta me parece cada vez mais interessante, e de distante, sou tão divertida.

Conversa de ladrões:
- Boa tarde, quero pagar o meu cartão de crédito agora
- Essa operação só é possivel entre o dia 2 e o dia 20 de cada mês.
- Porquê?
- Não lhe sei responder a essa pergunta, mas se pretender um cash-advance poderá fazer em qualquer  altura..
Fim de conversa, não apetece.

Isto num dia em que andei contentinha, amanhã vou comprar a Maria, para ver se me situo.

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